quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uns têm o dom de me fazer rir, outros de me enervar

Dizem coisas, palavras, coisas sem sentido aparente e mostram o oposto, atos.


É preciso um grande dom para o fazer. Uma coragem imensa e uma lata ainda maior.

Para que conste, ninguém é de ninguém; ninguém é garantido; há que lutar para. Demasiado confuso? Ah, acredito que sim. Se for dessas pessoas que se julgam reis do que pensam possuir. Desengane-se! As pessoas conservam-se com amor, não com vinagre do mais puro e constante. Aprenda que a paciência se esgota e que o saco rebenta. Aprenda a cuidar, se faz favor! As pessoas não estão para serem pontapeadas por si! Fartam-se! Magoam-se, o mais grave de tudo!


Mas, se quer viver e morrer sozinho, continue... Está a ter sucesso.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Inexplicável é o que vivo

Viver o inexplicável,

Sentir o inexplicável...

A cada toque, a cada cheiro...


Acreditar no inexplicável,

Confiar no inexplicável...

A cada palavra, a cada som...


Seguir o inexplicável,

Receber o inexplicável...

A cada ato, a cada confirmação...


Admirar o inexplicável pela sua inexplicabilidade tão certa e fatal...

Consolar-me, aninhar-me, sem precisar de duvidar...

Apoiar-me, com garras e dentes, ao que existe de facto... Ao que sinto de facto, ao que sabemos do futuro...


Porque no futuro interessa o que vivemos no Agora.

Porque no futuro queremos que se verifique o Agora, sem qualquer exitação de certeza...


Vivo o inexplicável e quero continuar a vivê-lo.