O tempo...
O tempo foge-me por entre os dedos... Serpenteia lentamente, finta-me o olhar...
Por vezes, quero mais... Mas não há vagar!
O tempo foge-me por entre os dedos... Serpenteia lentamente, finta-me o olhar...
Por vezes, quero mais... Mas não há vagar!
Noutros dias, não quero tanto... Mas não escassa!
Quem entende este tempo que não corre quando deve e me foge quando não teme?!
Se, pelo menos um dia, me obedecesse, cumprisse as minhas necessidades, transpusesse limites...
O tempo é o tempo! Nada o pára, nada o obriga!
O tempo é o tempo! Nem toda a gente nele paira... Mas há quem consiga...!
O tempo...
ResponderEliminarOra o tempo!
Conheco um poema, da escritora já falecida, Rosa Lobato Faria. Mal li o teu texto, lembrei-me logo deste poema que tanto gosto.
O tempo
“O tempo tem aspectos misteriosos:
Um ano passa a toda a velocidade,
E um minuto, se estamos ansiosos
Parece, às vezes, uma eternidade.
Um dia ou é veloz ou pachorrento
depende do que está a acontecer
O tempo de estudar, pode ser lento.
O tempo de brincar, passa a correr.
E aquela terrível arrelia
Que até te fez chorar, por ser tão má,
deixa passar o tempo. Por magia,
Quando olhamos para trás, já lá não está. “
Beijinhos Rita, gosto muito dos teus textos que me fazem reflectir por entre o vazio do silêncio.
<3