segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um vazio...

Surpirei. Simplesmente, suspirei. Reflecti, desmanchei...


Com toda a alma a olho nu, assentei, pousei e ali fiquei... Gélida, ardente, calma, inconsciente...

Quis romper, não consegui. Quis tentar, quis recuar...

Não sabia porquê, ninguém me arrancava a razão. Estagnei...


Puxada a ferros senti o vento beijando-me a face húmida, impedindo a loucura de ser gente...

Suspirei, agarrei-me com garra, mas não foi o suficiente. Deluí novamente...

De coração frágil aberto para as facadas, não aguentei. Gritei!



Ouviu-se um estoiro, caiu-me o Mundo...


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