quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ser... a sonhar...

Na noite mórbida, fragilidade de recém-nascido surge...

Cerram-se os dois milagres, para não ver; sustém-se as pernas contra o peito, para não entrar; cobre-se o corpo num invólucro doce e genuíno, para não sentir...


Ali se fica... Ali se abstrai... Ali se sonha...


Num outro ar, criatividade de criança emana...

Abre-se as asas, para conseguir; solta-se o cabelo, para pairar; descerra-se o mundo, para conseguir voar...


Ali se quer... Ali se renasce... Ali se liberta...



O sopro de Éolo despertou a mente... Trouxe-me de volta, deixei de sonhar...

1 comentário:

  1. Olá!

    Tu escreves tão bem, Rita...
    É fantástico poder ler estes teus post's!
    Eu fico sempre sem saber o que dizer...

    Beijos grandes e continua!
    MAriana S.

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