sábado, 24 de setembro de 2011

I'm done.

Estou cansada e sem força... Incapaz de suportar o peso do meu amor por ti...


Fartei de suplicar a chorar, de perguntar a garantir. Acabou o meu esforço, o meu incrível esforço a tentar ter-te. Acabaram os olhares que não sabes ler, as palavras que não consegues decifrar e os sorrisos a que não dás valor.


Desisto do meu coração... Espero que isso se faça notar... Espero que ao menos nisso repares...


Faz o que quiseres, o que te der na real gana. Eu não me vou importar; não vou ficar a pensar. Faz o que quiseres, tu. A tua vida é agora só tua.


Deixo-te livre, sozinho e responsabilizo-te por tudo.



Desisto.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Memórias.

Quando tudo acaba, apenas isso nos resta. Memórias.

Por vezes gravadas em papel... Por vezes relembradas de olhos fechados... São memórias, apenas. Evocadas por cheiros, toques, falas e sons. Involuntariamente evocadas pela extensiva saudade.






quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Coração. Corazón. Heart. 心臓.

Não tem Língua nem preço.


Um coração é um coração. É um órgão vital onde, metaforicamente, guardamos pessoas e sentimentos também vitais.

Amamos e odiamos, racionalmente. Somos dotados de algum potencial lógico, mas vivemos agarrados a melancólicas sensações absortas.

Se nos ferem, por palavras ou acções, pomos de parte a razão e imergimos na esfera sensível, bem longe de qualquer ponderação.

Não sei o porquê; nenhum cientista me revelou a causa de tal irracionalidade... O certo é que este bom músculo emotivo é capaz de cair, partir, estilhaçar, mas tem o dom de regenerar ao som do ritmado relógio do tempo.